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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PENSANDO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS E CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Comparando a escola que se apropria das tecnologias de informação e comunicação e uma que não faz uso dessas ferramentas podemos visualizar a importância da necessidade de um trabalho contínuo de sensibilização dos profissionais de educação quanto a apropriação desses recursos no ambiente escolar.
Com a apropriação das TICs nas atividades curriculares ficam evidentes o crescimento da escola e a melhoria na qualidade do ensino bem como o impacto na aprendizagem dos alunos. Mudanças significativas acontecem no ambiente escolar, como a otimização do tempo, a qualidade das ações desenvolvidas, o envolvimento dos alunos, pois a tecnologia faz parte do cotidiano desses estudantes.
Lendo a entrevista de Pedro Demo sobre o tema: “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola” e fazendo uma reflexão quanto ao uso das mídias educacionais hoje pelos docentes e discentes, percebo que nossa escola ainda precisa avançar muito nesse processo de inclusão digital. Por isso também acredito que ser professor hoje é uma tarefa difícil, mas prazerosa, pois não precisamos dar aula, mas instruir, orientar, facilitar, fazer o nosso aluno pensar, escrever, refletir e agir. Mas para isso precisamos partir da linguagem e do universo deles, aí sim iremos avançar. AMABIS coloca que o aluno não precisa
O universo dos jovens hoje são recheados de várias ferramentas, como som, imagem, texto e animação. Pois essa é a realidade deles fora da escola. O blog é uma ferramenta que pode propiciar ao professor e aos alunos o uso desses recursos de maneira criativa e dinâmica. Segundo Pedro Demo: “Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir.” Isso obriga o professor e o aluno a ser autor de sua própria história. A ter cuidado com o que escreve e o erro passa a ser um instrumento que orienta a escrita, pois ele necessita ler e refletir sobre o que vai escrever.
A escola ideal necessita de professores capacitados para trabalharem com essa geração de adolescentes que já nascem conectados com o mundo digital. Mas o professor sozinho não vai conseguir, se o governo, as universidades não mudarem a metodologia dos cursos de formação inicial. AMBIS em uma de suas palestras, durante a semana da biologia em Porto Nacional relata uma experiência de uma universidade que selecionam os melhores alunos de licenciatura e incentivam com uma bolsa de estudo para darem aula no período de estágio com o objetivo de formar bons profissionais da educação.
Pedro Demo afirma que “Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.” E eu acredito nisso. Só conseguiremos mudanças significativas se investirmos no nosso professor, na qualidade do tempo para o planejamento, ou seja, é um conjunto de fatores que precisam ser levados em consideração: tempo de planejar, espaço escolar, valorização profissional, salários dignos, entre outros.
Faz-se necessário incentivar os alunos a desenvolverem o gosto pela leitura também em outras disciplinas e não apenas em Língua Portuguesa. Na disciplina de Ciências a cada dia nos deparamos com novas descobertas e essa leitura é fundamental tanto por parte do professor como pelo aluno. Se o uso da tecnologia é corriqueiro fica mais fácil assimilar essas informações para produzir conhecimento.
Um dos pontos importantes que foi citado por dois cursistas no fórum foi a proibição do uso celular em sala de aula. Nunca paramos para discutir porque não se deve usar o celular. Quais os pontos positivos e negativos e como poderíamos utilizá-lo a favor da aprendizagem dos alunos? São discussões necessárias e urgentes, mas que requer uma reflexão dos sujeitos envolvidos no processo de educação.

Cursista: Rosileide Ribeiro Rodrigues

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