Feliz Dia dos(as) Professores(as)!


Criado no siteVocê na capa de NOVA ESCOLA.

sábado, 30 de outubro de 2010

Eleições: Saber escolher para não sofrer


Em breve acontecerão as eleições. Escolheremos nossos representantes, porém, não basta votar; é preciso participar da construção da nossa cidadania. Entendamos o que isso significa:
Para ser cidadão de verdade é preciso formar o caráter cívico. Essa tarefa cabe ao Estado, à família e a cada um de nós, cidadãos. Essa formação é permanente e fundamenta-se em valores éticos, em princípios morais, em exemplos concretos, em virtudes e experiências. Tal formação leva-nos a assumir várias atividades construtivas em favor da coletividade.

Nós, cidadãos e cidadãs de bem, devemos colaborar para o desenvolvimento social, cumprindo e fazendo cumprir nossos respectivos deveres. Pelo voto, cada um de nós outorga aos políticos, legisladores e gestores a co-responsabilidade pela administração dos bens públicos.

No Regime Democrático Participativo escolhemos candidatos honestos e competentes. Os candidatos eleitos devem criar as condições para que a população tenha acesso aos seus direitos fundamentais, provendo as condições de desenvolvimento, principalmente: saúde; educação; capacitação para o trabalho; transporte; moradia; segurança visando superar a violência; e assim por diante.

O poder político nasce das necessidades fundamentais do povo, que as expressam através do voto, e, assim, os políticos exercem o mandato como representantes do povo, articulados ao partido e não por conta própria. O poder é exercido em nome do povo e para o bem do povo.
O cidadão deve conhecer quais são os programas dos partidos e quais são as propostas dos seus candidatos. Depois de eleitos, você deve cobrar resultados dos políticos, acompanhando a sua trajetória e a sua atuação.

O político deve prestar contas sobre a sua administração, demonstrando o resultado das atividades empreendidas e realizadas, explicando com transparência a origem dos recursos financeiros e o seu destino, investidos no patrimônio público.

A Igreja, por meio da sua doutrina social, orienta os cristãos à efetiva colaboração na construção das cidades e da cidadania, servindo-se dos canais de participação nas políticas públicas de inclusão social e promovendo a qualidade de vida do povo.Papa Bento XVI afirma que “o principal dever da Política é promover a justa ordem do Estado e da sociedade.A Igreja não aspira ao poder político nem lhe cabe qualquer ingerência nos âmbitos da política partidária ou da administração pública. Ela entende por caridade o desenvolvimento social e a promoção humana.

Por razões óbvias a Igreja não pode nem deve indicar candidatos ou selar alianças com políticos e com partidos. A missão da Igreja é a Evangelização.
Texto resumido e compilado por Dado Moura, da “Cartilha de Orientações Éticas sobre Política e Cidadania”. Trabalho realizado pela arquidiocese da Paraíba. (www.arquidiocesepb.org.br) por D. Aldo di Cillo Pagotto


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Verdades da Profissão de Professor


“Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores.
Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados.
Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos.
Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”.
Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A invenção do professor

Cristovam Buarque O Brasil descobriu, finalmente, o problema da educação. O que, até dois anos atrás, era uma “nota só” de um político está aos poucos se transformando na nota principal de todos. É uma boa notícia, e um enorme desafio: como sair do vício do abandono ou mesmo da aversão para a prioridade à educação, quando o próprio conceito de educação está em mutação.

Com os novos avanços, tanto científicos sobre o cérebro como tecnológicos sobre a teleinformática, os velhos sistemas de pedagogia entraram em crise. Antes que cirurgias neuroinformacionais sejam capazes de implantar chips de conhecimento no cérebro, será preciso mudar a escola e o principal desafio é inventar o professor das primeiras décadas do século XXI. Até aqui, qualquer que fosse o método, o professor com um pedaço de giz era o instrumento de transmissão de conhecimento.

Com ou sem a participação construtiva do aluno, o conhecimento era transportado na cabeça do professor e armazenado estaticamente nas prateleiras das bibliotecas. Daqui para frente, isso não é mais verdade: um oceano de conhecimento está no ar.

O professor continua presente, mas não necessariamente ao vivo; está por trás de todo o processo e todo equipamento utilizado. Para esse mundo novo, o professor terá que ser inventado, como o auxiliar da antena, orientador educacional, tutor do aluno-surfista no oceano do conhecimento. Seu papel será produzir saber e orientar o aluno para evitar que se perca no excesso de informações, fazê-lo ser capaz de adquirir sólida formação. Ajudar os alunos a conhecer, entender, deslumbrar-se, indignar-se e querer transformar o mundo ao redor, convivendo com ele e suas pessoas, com fortes conceitos e nenhum preconceito. Isso vai exigir a invenção do professor, assim chamada enquanto outra palavra não surgir. Países como a Finlândia, Coréia e aqueles que já chegaram educados ao final do século XX devem conseguir essa evolução.

O Brasil e outros países que abandonaram a educação aos níveis do final do século XIX vão ter de fazer uma revolução, ou ficarão definitivamente para trás, com apenas a minoria rica indo estudar em cidades estrangeiras, em outros países ou em condomínios superfechados, dentro do território geográfico do país, mas em outro mundo cultural. A saída está em começar imediatamente a construção de novos professores, com uma Carreira Nacional do Magistério que ofereça excelentes salários aos jovens que passarem em duros concursos, sabendo usar todos os equipamentos modernos, para ensinar em escolas bem construídas, bem equipadas, onde trabalharão em dedicação exclusiva, com tempo para estudos e reciclagem, sem necessidade de greves, sem o velho costume da falsa-aula, e com total liberdade pedagógica e metas a cumprir.

Contratando 100 mil desses novos professores, poderemos incorporar 3 milhões de novos alunos por ano. Enquanto isso, os demais alunos e professores devem continuar recebendo as melhorias do Piso Salarial, Fundef, Fundeb, PDE, Ideb, aumentos de salários que melhoram o ensino do século XIX, mas não revolucionam, não elevam o potencial às necessidades do século XXI. Temos duas alternativas: seguir nos enganando com os jeitinhos de minúsculos avanços, ou inventarmos o novo professor, para uma nova escola. O problema é que antes de inventar o novo professor, precisamos inventar uma nova política e essa se choca com o político como ele é hoje. Por isso, antes de inventar o novo professor, precisamos inventar outro tipo de político. Artigo publicado na revista Profissão Mestre - novembro de 2008
Professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF. Site: www.cristovam.com.br.

http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=4587, 15/10/2010

Pedagogia do amor



Valéria Poletti

Num tempo em que a aparência vale mais do que a essência e a competição impera nos relacionamentos, é imprescindível falar com nossas crianças sobre companheirismo, amizade, amor. Num tempo em que a esperança parece cada vez mais escassa, é fundamental reavivar nossa confiança em dias melhores.
Num tempo em que os valores que devem nortear a vida em sociedade são progressivamente esquecidos, é um estímulo encontrar obras como A Pedagogia do Amor, de Gabriel Chalita, escritor e professor. Em seu livro, Chalita buscou mostrar aos pais e professores a contribuição das histórias universais para a formação de valores da nova geração, tão carente de princípios como respeito, solidariedade e idealismo.
O autor tenta fazer isso de forma lúdica, querendo, em um primeiro momento, resgatar no leitor adulto esses valores, para que, na seqüência, ele passe isso para seus alunos, seus filhos. São dez histórias da literatura universal escolhidas por Gabriel pela relevância de seus ensinamentos. O autor diz que pretende resgatar em nós, adultos, a criança que um dia já existiu. Segundo ele, “uma criança que com o passar dos anos – e de todas as exigências que vêm no seu encalço –, vai se tornando cada vez mais reclusa e esquecida dos valores nobres que dão a ela dignidade e fidelidade aos seus princípios mais básicos: ser feliz e fazer o outro feliz.”
Para o escritor, as obras de arte têm como uma de suas características a capacidade de romper a barreira do tempo e do espaço, preservando sua atualidade. Os grandes clássicos da literatura, por exemplo, retratam em suas narrativas as grandes questões universais.
Gabriel escolheu, entre esses textos mundialmente conhecidos, histórias como a do Patinho Feio, da Cinderela, de Dom Quixote, de Hércules, e textos da Bíblia, como Davi e o gigante Golias e a história do rei Salomão. O rei Salomão e o valor da sabedoriaSalomão foi filho de Davi, o grande rei de Israel. Após sua morte, foi Salomão quem o sucedeu. A Bíblia conta que, certa noite, Salomão teve um sonho. Sonhou que Deus dizia: “Pede o que queres que Eu te dê.”
Salomão, ainda jovem, com prudência admirável, pediu a Deus que lhe desse sabedoria para governar.
Diz a Bíblia que Deus agradou-se tanto do pedido que, além de sabedoria, deu a Salomão tudo mais que um homem pode querer: poder, riqueza, inteligência, glória e muitos anos de vida para poder aproveitar tudo isso. É bastante conhecida a história que versa sobre a sabedoria de Salomão – a de duas prostitutas que vieram até ele exigindo, ambas, a guarda de uma criança. Uma delas disse que a outra havia dormido em cima de seu verdadeiro filho, matando-o sufocado. Ela então trocou as crianças enquanto a outra dormia com seu bebê saudável. Entretanto as duas diziam ser a mãe do bebê. Salomão mandou que trouxessem uma espada para cortar ao meio a criança viva e dar uma metade para cada mulher. A falsa mãe deu de ombros, mas a verdadeira desesperou-se. Salomão então deu o bebê à mulher que nutria verdadeiro amor pelo filho.
“Saber é poder”, diz o dito popular. Isso faz com que pensemos a respeito da importância da sabedoria em nossas vidas e de como ela pode abrir portas para as mais variadas conquistas. O saber é o instrumento que nos garantirá uma vida mais digna e nos proverá o bem-estar essencial para nossa felicidade. E é necessário muita dedicação para conquistá-lo e para torná-lo nosso aliado nas batalhas do dia-a-dia.
Aliás, o que será que pediriam os moços e as moças de nossa geração se lhes fosse dada a mesma oportunidade oferecida ao rei Salomão? O que desejariam receber? O que considerariam mais importante na vida? Felizmente começamos a ver jovens presentes em campanhas fraternas, trabalhos voluntários, projetos voltados às comunidades carentes.
Um indício de sabedoria. É nosso dever incentivar essa mudança e prosseguir incutindo em nossas crianças e adolescentes lições e exemplos que contribuam à formação de seu caráter para que possamos moldar seres humanos mais sábios, empreendedores e competentes. Seres que tragam em si a prudência e a sensatez do rei. O Patinho Feio e o valor do respeitoQuem não conhece a história do Patinho Feio?
Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus? A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças. Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social prescinde de lógica e de racionalidade para se estabelecer. Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importância do outro como peça fundamental no jogo social.
Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de aprendizado que vêm da convivência pacífica entre todos – independentemente da origem ou da história de cada um. Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e da sociedade com um todo.
A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros – mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes.
Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacífica e digna. A responsabilidade é nossaDiz Gabriel Chalita: “Devemos estar conscientes da importância de nosso papel e amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste teatro fabuloso que é a escola da vida.”
Façamos com amor, sabedoria e respeito a nossa parte!

Para saber mais: Pedagogia do Amor, Gabriel Chalita. Editora Gente.www.editoragente.com.br
Onde encontrar: http://www.livrariascuritiba.com.br/

http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=1871, em 15 de outubro de 2010.

Por uma Escola sem Homofobia


“Temos o direito de ser iguais quando as diferenças nos inferiorizam. Temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”.

(Boaventura de Souza Santos)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

II ENCONTRO DAS COMISSÕES SAÚDE DO/A TRABALHADOR/A EM EDUCAÇÃO

II ENCONTRO DAS COMISSÕES SAÚDE DO/A TRABALHADOR/A EM EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS JURIDICIONADAS À DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE PORTO NACIONAL-TO
DATA: 08/10/2010 Horário: 08:00 as 12:00 / 14:00 as 18:00
LOCAL: Auditório da DRE - Diretoria Regional de Ensino de Porto Nacional

PAUTA

1º Momento - 08:00 as 12:00
08:00 - Abertura - Diretora Regional de Ensino - Joana dos Reis Neres Gomes
08:05 - Mensagem de boas vindas - Orientadora Educacional - Raquel Oliveira Machado Ayres
08:15 - Dinâmica de apresentação da equipe - Maria Irce Gomes de Sousa
08:30 - Divisão dos grupos para leitura dos textos - Rosileide Ribeiro Rodrigues
1. Saúde, cadê você? Cadê você?
2. As relações de gênero e os mundos do trabalho
3. O trabalho na escola
4. Direção e gestão da escola e saúde / doença das trabalhadoras e trabalhadores de escola
5. Questionando a “readaptação profissional”
6. Quando o trabalho na escola representa um risco para a saúde
09:30 - Socialização dos textos - Rosileide Ribeiro Rodrigues
10:00 - Intervalo
10:15 as 12:00 - Socialização dos textos - Rosileide Ribeiro Rodrigues

2º Momento - 14:00 as 18:00
1. 14:00 - Vídeo e debate: Trabalhar na escola? Só inventando o prazer...
2. 14:30 - Debate sobre o vídeo
3. 14:50 - Apresentação do plano de ação da DRE - Diretoria de Ensino de Porto Nacional - Luiz Marques Pinto de Carvalho
4. 15:10 - Socialização das experiências de sucesso das escolas nos grupos - Raquel Oliveira Machado Ayres
5. 16:00 - Intervalo
6. 16:15 - Socialização das experiências de sucesso das escolas em plenária - Raquel Oliveira Machado Ayres
7. 17:45 - Avaliação e encerramento do encontro - Maria Irce Gomes de Sousa


Porto Nacional, 6 de outubro de 2010.

PROPOSTA

Jogue fora números não essenciais.
Isto inclui idade, peso e altura.
Deixe que o doutor se preocupe com eles.Mantenha somente amigos alegres... os emburrados colocam você para baixo. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, barcos, jardinagem, o que seja, nunca deixe seu cérebro inativo. Uma mente inútil é a fábrica do diabo... O nome do diabo é Alzheimer. Aprecie as coisas simples. Quando as crianças são pequenas, quando as crianças estão na faculdade,quando você se aposentar. Tudo!
Tudo você pode aproveitar! Ria freqüentemente, comprido e alto. Ria até lhe faltar ar. Ria tanto até que possa ser reconhecido pelo seu riso. As lágrimas acontecem. Agüente, lastime e continue. A única pessoa que está conosco nossa vida inteira, somos nós mesmos.
Cerque-se do que você ama, seja família, animais, lembranças, músicas,plantas, hobbies, qualquer coisa. Sua casa é seu refúgio. Proteja sua saúde. Se está boa, preserve-a.Se está instável, melhore-a.Se está além do que você pode melhorar, peça ajuda.
Passeie.
Ande pelas ruas... vá a outra cidade... tem tanto lugar lindo por aí.
Não esconda sentimentos. Diga às pessoas, várias vezes, que você gosta delas.
Faz um bem... E o mais importante: "A vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentosque nos tiram a respiração".

Autor desconhecido

O MOMENTO POLÍTICO E A RELIGIÃO

“Amor e Verdade se encontrarão. Justiça e Paz se abraçarão” (Salmo 85)
A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) está preocupada com o momento político na sua relação com a religião. Muitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente. Desconsideram a manifestação da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 16 de setembro, “Na proximidade das eleições”, quando reiterou a posição da 48ª Assembléia Geral da entidade, realizada neste ano em Brasília. Esses grupos continuaram, inclusive, usando o nome da CNBB, induzindo erroneamente os fiéis a acreditarem que ela tivesse imposto veto a candidatos nestas eleições.
Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias.
Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial.
Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.
Nesse sentido, a CBJP, em parceria com outras entidades, realizou debate, transmitido por emissoras de inspiração cristã, entre as candidaturas à Presidência da Republica no intento de refletir os desafios postos ao Brasil na perspectiva de favorecer o voto consciente e livre. Igualmente, co-patrocinou um subsídio para formação da cidadania, sob o título: “Eleições 2010: chão e horizonte”.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, nesse tempo de inquietudes, reafirma os valores e princípios que norteiam seus passos e a herança de pessoas como Dom Helder Câmara, Dom Luciano Mendes, Margarida Alves, Madre Cristina, Tristão de Athayde, Ir. Dorothy, entre tantos outros. Estes, motivados pela fé, defenderam a liberdade, quando vigorava o arbítrio; a defesa e o anúncio da liberdade de expressão, em tempos de censura; a anistia, ampla, geral e irrestrita, quando havia exílios; a defesa da dignidade da pessoa humana, quando se trucidavam e aviltavam pessoas.
Compartilhamos a alegria da luz, em meio a sombras, com os frutos da Lei da Ficha Limpa como aprimoraramento da democracia. Esta Lei de Iniciativa Popular uniu a sociedade e sintonizou toda a igreja com os reclamos de uma política a serviço do bem comum e o zelo pela justiça e paz.
Brasília, 06 de Outubro de 2010

Comissão Brasileira Justiça e Paz, Organismo da CNBB

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MEMORIAL REFLEXIVO


No curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC aprendi a compartilhar conhecimento, trocar experiências, a socializar os planos de aulas e experiências positivas vivenciadas nas escolas durante a aplicação das atividades. A desenvolver algumas ações do Plano de Ação de Ciências da Natureza no projeto Saúde e Prevenção na Escola.
Algumas das dificuldades encontradas durante o período do curso foram organizar o tempo para o desenvolvimento das ações, conciliar o trabalho e as atividades do curso. O trabalho em equipe e as orientações da tutora Elisângela Santos Menezes foram fundamentais para a efetividade e o sucesso do curso.
O ambiente e-proinfo a partir do material do professor ofereceu aos cursistas o acesso aos textos, sites e objetos educacionais que possibilitaram mudanças significativas na minha prática pedagógica, na aplicação dos planos e na assessoria do currículo, como já mencionada antes.
Já tenho uma caminhada significativa em relação às tecnologias. Já participei de vários cursos a distância dentre eles, uma pós-graduação em Informática na Educação pelo e-proinfo. Mas só a partir desse curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC encontrei significado efetivo no uso do blog como ferramenta pedagógica.
Umas das sugestões para os próximos cursos seria mais flexibilidade no cronograma dos cursos para maior qualidade e sucesso do mesmo.

Rosileide Ribeiro Rodrigues
Porto Nacional, 29/09/2010