Faça o teste elaborado pela professora Dilma de Melo Silva, do Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre o Negro Brasileiro (NEIMB) da USP, e descubra o quanto a cultura afro-brasileira está presente na sua vida.
Eu fiz e deu certo. Eu tenho negras raízes!Veja abaixo!
As raízes afro-brasileira e africana estão presentes de maneira sutil na sua vida e no seu cotidiano, mas estão aí! O fato de essas influencias não se manifestarem explicitamente tem relação com o conhecimento que os próprios brasileiros têm sobre suas origens culturais. Por exemplo, sabe-se que o samba tem relação com batuques africanos, mas pouco é falado sobre o início dessa manifestação entre os negros escravos no Brasil Colônia. Naquela época, a religiosidade original africana era proibida. Então os negros escravizados passaram a disfarçar suas manifestações religiosas por meio de batuques festivos organizados em rodas de canto e dança. Junto a isso, os negros organizavam ritos em torno dos santos católicos que mais se relacionavam com seus interesses e necessidades, considerando a cor da pele dos santos e proximidade de crença. É o caso de São Benedito e Nossa Senhora Aparecida, por exemplo. Essas são histórias que precisam ser contadas para que a valorização da cultura afro-brasileira seja disseminada. “Não tem como achar que existem brasileiros sem nenhuma influencia da cultura negra. Para que isso fique claro, é necessário falar do negro nas escolas, para além do mês de novembro [mês do Dia da Consciência Negra]”, afirma Dilma de Melo Silva, professora associada da Escola de Comunicações e Artes da USP e pesquisadora-fundadora do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro (NEIMB) da USP.
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